A "Lacração" nas mídias o incomoda?

[Góris]

Lembrei de um jogo japonês recente - que fracassou - com personagens gays, lésbicos, negros e o escambau... Todos fodões. Os produtores ficaram ofendidos porque o único personagem "normal" era o mais jogado de todos os 8... Ou tirando personagens bonitos (ou sexualizados) e colocando outros mais politicamente corretos no lugar, mas de uma forma artificial que dói de tão óbvia.

que jogo é esse?


O grande pecado de um game é ser chato, sun wukong/stellar blade o gameplay é bom o combate roda liso 
O grande pecado de uma serie é ser chata, pode ser polazirante, politico, confrontador, mas ser mediano vai ser esquecido da mente das pessoas

Então, como não era meu estilo nem nada, não lembro.

Mas parece que era um jogo japonês que estava tentando emular os conceitos de DEI do ocidente. Não atraiu os ocidentais e os orientais só jogaram com o cara que parecia com eles... E nisso os desenvolvedores soltaram uns comentários no tuitter sobre o racismo e tal. 

Quando voltar o tuitter tento encontrar.

[Shang Tsung]

Os jogos da atualidade botam as mulheres horrorosas mesmo usando modelos bonitas de propósito. O mesmo não ocorre com os personagens masculinos.

[Góris]

Os jogos da atualidade botam as mulheres horrorosas mesmo usando modelos bonitas de propósito. O mesmo não ocorre com os personagens masculinos.

Quando disseram que queriam sexualizar menos as mulheres, até nem achei ruim.

Não tem nada pior que estar assistindo um filme ou série com os pais, amigos ou filhos e sem qualquer razão uma mulher tira a roupa, deixando todos constrangidos.

Mas não. Isto é coisa dos malvados conservadores. O certo é sexualizar homens. 



Poxa, se é para não sexualizar as pessoas porque é errado, não passem a sexualizar pessoas de outro gênero e achar certo.

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[Paladino]

Sexualiza todo mundo, afinal somos todos seres serxuais, diferente das esponjas.

[Góris]

Sexualiza todo mundo, afinal somos todos seres sexuais, diferente das esponjas.

Bom, eu prefiro que não sexualizem ninguém...

Quem mora com os pais ou é casado sabe como é chato um jogo excelente mas com cenas ou personagens que fazem você ficar com vergonha de jogar perto deles.

Mas se querem sexualizar, que seja justo e sexualize todo mundo sem um ser proibido e o outro não.

Me lembra muito um comentário que fiz numa pergunta similar falando de Skyrim, jogo que jogo até hoje.

Você pode baixar MODs (modificações em jogos) que podem tanto colocar conteúdo mais discreto quanto mais aloprado. E daí vai de quem quer o que quiser. Há MODs para sexo, para transformar todas as mulheres em homens saraões, MODs para transformar todos os homens em mulheres gostosas, até gravidez (de NPCs e jogadores) há.

Todo mundo faz de acordo com seu gosto.

[Leonis]

Sexualiza todo mundo, afinal somos todos seres serxuais, diferente das esponjas.

A tirinha representa bem os justiceiros da lacração. No fim quanto mais lacração no jogo/filme/série maiores são as chances de flopar.

Já que a maioria não quer isso e quem quer é uma minoria que nem compra no fim.

[WellsTheMan]

Ainda creio que muita empresa pode vir a quebrar por este mesmo motivo, digamos assim, em relação a essa falsidade dissimulatória reversamente espelhada.

Falando um português bem cabisbaixo e xulo, de certo é o que essa galera quer (ver putaria), mas não assume como fosse algo enrustido.

[Maressa Kristorm]

@Góris
Achei a colocação de Mulheres como uma minoria estranha...
Somente se for em jogos que é real ...
Estou até hoje na fase do telhado do jogo
Plantas X Zumbis
Mas entendi o fato dos diretores erroneamente desejarem entrar na onda de não se mostrarem preconceituosos, forçando a barra nos filmes e séries.
Mas todo herói tem um amor e toda guerreira também...e no fim se ajudam!
Tinham que parar com essa história sem graça!

[Maressa Kristorm]

Cobra Kai faz sucesso entre o público infantil e pré adolescentes.
Fui investigar o enredo para entender se era apenas uma continuação do Karatê Kid...
O amor está no ar
Em Cobra Kai, Kepple interpreta Moon, personagem introduzida como a melhor amiga de Yasmine, e por um tempo, namorada de Hawk. Moon é a primeira personagem LGBTQ na franquia Karatê Kid, fato confirmado pela aparição de sua namorada Piper no episódio “Pulpo”.

[Góris]

Cobra Kai faz sucesso entre o público infantil e pré adolescentes.
Fui investigar o enredo para entender se era apenas uma continuação do Karatê Kid...
O amor está no ar
Em Cobra Kai, Kepple interpreta Moon, personagem introduzida como a melhor amiga de Yasmine, e por um tempo, namorada de Hawk. Moon é a primeira personagem LGBTQ na franquia Karatê Kid, fato confirmado pela aparição de sua namorada Piper no episódio “Pulpo”.

Eu geralmente não tenho nada contra colocarem personagens homossexuais em franquias. 

Eu tenho funcionários gays e lésbicas, tenho familiares gays e lésbicas, conhecidos gays e lésbicas. 

O grande problema é quando parece que os filmes e séries só sabem criar personagens gays e lésbicas, como se 90% das pessoas fossem gays e lésbicas (no mundo real, giram em torno de 10%) e sempre o cara gay é o cara legal e o cara hetero, o babaca que trai a namorada e agride os outros. Meio que fica algo que incomoda por você pegar que é uma jogada artificial.

Eu entendo que estes 10% da população sempre foram sub representados e tudo bem dar um foco para eles, mas passaram de sub-representados para super representados e sempre no papel de quem está dando lição nos outros. Por outro lado, quando são pessoas que não querem lacrar mas promover a diversidade, fica bem mais legal. 

William Clockwell, de Invencible eu adorei. O cara é gay e inicialmente esconde sua orientação sexual por medo de ser vítima de bullying, mas com o tempo e as ações de Invencible o inspirando, admite para si mesmo (não lembro se ele sempre soube e negava ou sempre soube e escondia) e depois se revela e começa a namorar outro cara. Ele não fica dando lição, ele não é perfeito (longe disto) e você percebe que ele é uma pessoa que, por acaso, é gay.

Ocasionalmente alguns personagens parece que são gays primeiro e depois pessoas. Justamente porque os produtores de filmes e mídia pensam primeiro "Queremos por um gay na estória" e só depois pensam no resto. Tem gente que não liga, mas me incomoda.